NOTÍCIA | 21/06/2014
Os pupilos de Laso, com a ajuda do Palácio, vão tentar somar a primeira vitória antes de viajar para Barcelona (21:00 h portuguesas).Nova batalha entre os grandes da ACB numa apaixonante final que não tem favoritos. Os comandados por Laso terão de recuperar a identidade que os levaram a ser temíveis: defesa, ressaltos e inspiração no ataque. Os dois primeiros não controlou no jogo inaugural e sofreu para impôr o seu ritmo de jogo. Quando o conseguiu fazer, no segundo e no terceiro período, vimos o melhor Real Madrid.
A história é favorável ao 1-1
A consistência no ataque também será elemento chave para desmantelar a férrea defesa catalã, por vezes, levada pela permissividade dos árbitros. O acerto no tiro exterior na altura de atacar uma defesa à zona, vai marcar o ritmo de um segundo jogo que em 66% das vezes numa final, ficou empatada a 1-1 depois de um 0-1.
O Real Madrid já sabe o que é dar a volta a uma eliminatória quando começa a perder, já o fez em três ocasiões, duas nas meias-finais diante do Baskonia (00-01 e 11-12), e outra na final frente ao Joventut em 84-85, houve reviravolta branca depois de começar a perder em casa.
O Real Madrid continua a dominar os Clássicos desta época (4-2)
A actuação da segunda linha é outro dos aspectos decisivos que fazem a diferença nestes Clássicos. Com plantéis de muita qualidade, qualquer um pode fazer pender a balança para um ou para outro lado. Foi que fez Nachbar no primeiro jogo para o Barcelona, com 17 pontos marcados, mas do lado branco também se viu um grande Mejri e um Carroll com a mão quente. O Madrid necessita de todos eles e das melhores versões dos seus pesos pesados, como Rudy (que realizou uma grande exibição com 16 pontos, sete ressaltos e oito assistências), Chacho, Mirotic, Llull ou Bourousis.
Sobressaem Huertas e Tomic
Pela frente um Barcelona invicto em casa nos playoff, e que vai querer encaminhar a série para o final. A ligação Huertas-Tomic vai ser, uma vez mais, o foco da atenção da defesa madridista, sem descuidar Navarro, Oleson e companhia. Mas se o Madrid entrar concentrado na defesa, igualar a intensidade do adversário e não se deixar contagiar pelo ritmo pausado dos comandados por Pascual, estará mais próximo de empatar a final.