Di Stéfano

Di Stéfano

1953 - 1964

  • Nome completoAlfredo Di Stéfano Laulhé
  • Local de nascimentoBuenos Aires (Argentina)
  • Data de nascimento04/07/1926
  • Nome completoAlfredo Di Stéfano Laulhé
  • Local de nascimentoBuenos Aires (Argentina)
  • Data de nascimento04/07/1926

O melhor futebolista de todos os tempos

Posição em campo campo: Avançado
Jogos efectuados: 510 oficiais
Golos marcados: 418
Internacional pela Espanha: 31 vezes

O melhor futebolista da história do Real Madrid. Atacava, defendia, fazia tudo bem. Um líder dentro e fora do campo. Com ele, a instituição branca viveu o seu período mais áureo. A façanha, até agora irrepetível, de conquistar cinco Taças dos Campeões consecutivas assombrou o panorama futebolístico internacional. Di Stéfano integrou uma equipa de sonho e o reconhecimento chegou sob a forma de duas Bolas de Ouro (1957 e 59). Além do mais, é o único jogador do mundo que tem uma Super Bola de Ouro. Em 1989 recebeu esse troféu, que hoje pode ser contemplado no Museu do Real Madrid.
 
Com 19 anos estreou-se na categoria principal do River Plate e com 21 sagrou-se campeão e melhor marcador da competição. Emigrou para a Colômbia devido a uma greve geral no futebol argentino, voltando a triunfar, agora com a camisola do Millonarios. O futebol da “Saeta Rubia” (Flecha Loira) apaixonou o mundo. Real Madrid e Barcelona envolveram-se numa dura disputa pela contratação do melhor jogador de então. Finalmente, foram os brancos que consumaram a aquisição da jóia mais cobiçada.
 
Ganhar. Era essa a única palavra no dicionário do hispano-argentino. Toda a sua carreira ao serviço da instituição branca foi recheada de êxitos. Em onze temporadas obteve 18 títulos e marcou 308 golos, tornando-se um símbolo, um ídolo do madridismo. Tornaram-se memoráveis as suas exibições nas finais da Taça dos Campeões, tendo marcado pelo menos um golo em cada uma delas.
 
Dominador absoluto em Espanha e na Europa, o Real Madrid girava em redor da incomparável figura de Alfredo di Stéfano. Naturalizado espanhol, vestiu a camisola da selecção por 31 vezes, apesar de não ter chegado a disputado nenhuma fase final de uma competição internacional.
 
Apadrinhou a “Quinta del Buitre”

Já como treinador, o hispano-argentino abriu caminho a uma geração de jogadores que posteriormente viria a deixar marca no clube. Butragueño, Sanchís, Martín Vázquez e Pardeza assumiram as rédeas da equipa principal graças ao argentino. Michel surgiria um pouco depois, pela mão de Amancio.

O seu começo no banco foi no Boca Juniors, onde conquistou um Torneio Nacional e uma Taça da Argentina. Regressou então a Espanha para assumir o comando técnico do Valência, à frente do qual conquistou o Campeonato de 1971. Depois de passar por outros clubes, como o Sporting português, Rayo Vallecano e Castellón, reassumiu o cargo no clube “ché”, o qual levou à vitória na Taça das Taças (1980).

Em 1982 inicia a primeira passagem pelo banco do Real Madrid, duas temporadas nas quais remodelou a equipa. Em Novembro de 1990 reentrou em cena para substituir Toschack. Ficou cinco meses no cargo, tempo suficiente para ganhar uma Supertaça ao Barcelona. Assim deixou a sua marca ele que foi presidente de honra do clube até falecer, a 7 de Julho de 2014.

Palmarés

  • Palmarés como jogador:

  • 5 Taças dos Campeões
  • 1 Taça Intercontinental
  • 2 Taças Latinas
  • 1 Mini-Copas do Mundo
  • 8 Campeonatos
  • 1 Copa de España
  • 5 Troféus 'Pichichi' (1953/54, 1955/56, 1956/57, 1957/58 y 1958/59)
  • Palmarés como treinador:

  • 1 Supertaça de Espanha